Nem o Einstein Sabia Amar

Você é um gênio para tudo, menos quando o assunto é o coração humano” 1“O sempre tagarela Albert fica em silêncio…” O título deste livro nasceu depois de uma pesquisa realizada em inúmeros documentos e livros. Eu buscava uma razão para a grande dificuldade de se aprender a se relacionar em diferentes sociedades. Seria a inteligência, ou a cultura, um fator preponderante, seria o ambiente? Ao abordar esta questão encontrei um livro chamado Senhora Einstein da autora norte – americana Marie Benedict narrando o relacionamento de Mileva Maric e Albert Einstein. Surpreso, me deparei com uma relação conjugal longe do esperado de duas das maiores inteligências do século passado. Ser muito inteligente e dispor de condições privilegiadas, em um grupo social de nível elevado, não ajudou em nada para que eles vivessem minimamente uma relação saudável. Pelo contrário, foi uma relação amorosa e conjugal das mais conturbadas, de profundo desrespeito mútuo, abandono, traições e até agressão física. Albert Einstein seduziu a colega de classe que tinha uma deficiência física. Ela mancava de uma perna. Engravidou-a, não assumiu a criança e a mãe que teve de abandonar os estudos e voltar para a casa dos pais. Ele nunca visitou a filha e nem chegou a conhecê-la. Mais tarde, depois de ter mais um filho, eles se casaram, mas a relação permaneceu péssima para ambos. Ele se aproveitou dela como uma exímia matemática, publicou artigos nos quais ela participou ativamente na elaboração, mas nem mencionou o nome dela. O artigo sobre a relatividade geral de 1905, que deu a ele o prêmio Nobel de física, é um exemplo da conduta dele. Naquele artigo a esposa teve participação ativa, mas ele deliberadamente a ignorou ao enviar o texto para a publicação. Ou seja, ambos apesar de terem condições favoráveis, não aprenderam realizar uma convivência harmoniosa e duradoura e de respeito um ao outro. N.A. citado por Mileva Maric primeira esposa de Albert Einstein 7 Isto ilustra o fato de que a educação afetiva, o aprendizado das regras de conduta para a convivência, o aprendizado do profundo respeito de um para com o outro, devem ser aprendidos tanto quanto qualquer outro aspecto da educação científica. Este texto Inclui, no final, indicação de 100 filmes antigos para ilustrar de forma lúdica, e para melhor entender a vida amorosa, e os temas tratados aqui.